A chamada síndrome metabólica refere-se a um conjunto de enfermidades que, quando combinadas, incrementam os riscos de complicações cardíacas.
Tais doenças são: hipertensão, obesidade – especialmente aquela caracterizada pelo aumento da circunferência abdominal -, alterações nos níveis de glicemia, triglicerídeos e colesterol.
Na sequência, as principais causas e os tratamentos mais indicados para essa condição. Confira!
O que causa a síndrome metabólica?
O quadro tem como causa a resistência à insulina, que é um processo decorrente do ganho peso. Pode, também, iniciar com diabetes tipo 2. É fundamental conhecer os fatores de risco mais significativos, que levam ao aumento do peso.
Assim sendo, cabe citar uma alimentação com excesso de gorduras saturadas e carboidratos simples, além do sedentarismo, como agravantes. O tabagismo é outro hábito responsável por elevar as chances de problemas cardíacos e demais complicações associadas à síndrome. Da mesma forma, o histórico familiar de disfunções cardíacas deve ser considerado pelo médico.
Quais são os sintomas?
Os sintomas mais recorrentes do distúrbio têm origem nas doenças associadas. São eles:
- aumento de peso: cansaço, síndrome da apneia do sono, ronco e desconforto nas articulações pela sobrecarga. Pode provocar alterações menstruais e redução da libido nos homens;
- hipertensão: mal-estar generalizado, dores de cabeça, tonturas e cansaço;
- colesterol alto: eleva a chance de derrame e enfarto;
- diabetes e variações de glicemia: perda de peso, muita sede, sensação de boca seca. Tonturas e cansaço são comuns em casos de desenvolvimento lento da condição.
É vital estar sempre atento a esses sinais, que apontam para um comprometimento do metabolismo. Certamente, é necessário procurar um médico para realizar os exames para diagnosticar esta condição.
Mas afinal, existe tratamento para a síndrome?
A boa notícia é que existem, sim, tratamentos eficazes para esta síndrome, bem como para as suas intercorrências. A melhora passa primeiramente pela mudança de hábitos.
Recomenda-se a manutenção de uma dieta balanceada, rica em fibras, proteínas magras, vegetais e frutas. A medida ajuda tanto na prevenção quanto no controle da patologia.
Igualmente imprescindível é a prática regular de atividade física. Isso significa reservar pelo menos 150 minutos por semana para fazer algum tipo de exercício.
Para combater males como diabetes, hipertensão e colesterol alto, em geral é preciso recorrer a medicamentos. Porém, a solução definitiva só se dá com uma rotina saudável. Em casos mais severos, o especialista sugere a cirurgia bariátrica para tratar a obesidade e melhorar indicadores que estejam preocupantes.
Quando se atinge o peso adequado, algumas vezes é possível controlar a pressão alta, as taxas de colesterol/triglicérides e o diabetes, sendo plausível até ficar sem medicamentos. No entanto, essa decisão deve ser tomada apenas com a liberação do especialista.
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